
Combinando a mitologia com a filosofia, os antigos
egípcios expressaram ao mundo grandes realidades através de uma mística
transcendental, onde o ávido buscador da verdade se submerge em um
sem-fim de mistérios a decifrar.
A força da filosofia egípcia é algo que ainda
mantém muitos estudiosos bastante entretidos, devido à profundidade e
certeza com que eles, os egípcios, formularam seus postulados
filosóficos.
Prova do que estamos dizendo aqui são os sete fundamentos básicos, sobre
os quais se apoiavam os pensamentos místicos e filosóficos dos faraós e
seus respectivos séquitos.
Para conhecimento do leitor, enunciamos neste capítulo os citados princípios universais egípcios:
EXISTE UMA ORDEM UNIVERSAL
Na qual cada ser, cada coisa e cada tempo cumpre uma missão específica:
EXISTE UMA UNIDADE CÓSMICA
Na qual tudo é um, e assim como é em cima é embaixo, e o ponderável, um reflexo do que não é.
EXISTE UMA MEDIDA ÚNICA
da qual todas as outras são uma representação e os seres e as coisas e
os tempos são meros expoentes dos múltiplos e submúltiplos dessa medida.
EXISTE UMA ÚNICA LEI
Que é a que determina a ordem universal e a unidade cósmica e se faz efetiva através da medida única.
EXISTE UMA ÚNICA INTELIGÊNCIA
Que abarca, compreende e está em tudo, sendo as inteligências individuais simples reflexos do que é essa Inteligência.
EXISTE UM ÚNICO CAMINHO
Que é o da obediência à Lei, que rege a ordem universal e determina a unidade das partes com seu todo.
EXISTE UMA ÚNICA REALIDADE
Que está formada pela repetição da mesma coisa em infinitos aspectos e
se faz inteligível a diferentes medidas de tempo. Como se pode
considerar, existe em tais postulados um alcance filosófico que só foi
igualado pela filosofia atual depois de muitas divagações que surgiram
há muitos séculos: cada princípio reflete um conhecimento de causa ao
ser expressado. E é que os egípcios dedicavam grande parte da vida a
investigar através da meditação os mistérios da vida e da morte.
Algumas pessoas superficiais falam de tal fim de forma desdenhosa:
É que os egípcios viviam mais para estudar a morte que para estudar a vida.
Nós, os gnósticos, afirmamos com o Dr. Samael, o seguinte:
A vida está formada pelas pegadas dos cascos dos cavalos da morte. Da
morte podemos aprender tudo, da vida muito pouco. Se o grão não morre, a
planta não nasce, a morte dá origem à vida.
Fonte: http://www.vopus.org
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