Tal como os filósofos cristãos, também os árabes, mutatis mutandis,
tentaram conciliar o conteúdo da revelação com a filosofia, ou melhor,
esforçaram-se por explicar racionalmente a verdade revelada através da
filosofia. Pretendiam perpassar a obscuridade da fé com a luz da razão
natural. Trata-se de conciliar a fé com a razão, síntese que muitas
vezes culmina em modos originais de pensar. O pensamento rígido do Corão
e dos tradicionalistas chocou muitas vezes com a cosmovisão platónica e
aristotélica, sobretudo nas concepções da criação e da acção divina
sobre o mundo.
Os árabes tiveram contacto com a filosofia grega através dos territórios conquistados onde predominava a cultura helénica e assim conheceram obras gregas no campo da medicina, matemática e filosofia. Através da traduções feitas pelos judeus de Espanha dos comentadores de Aristóteles, os europeus puderam conhecer a maior parte do corpus aristotelicum, que era desconhecido até então. O que mais se conhecia de Aristóteles era somente a lógica, depois, através dos comentadores árabes, juntou-se a metafísica, a física, a ética e a psicologia.
Para o estudo da filosofia islâmica recomendamos o site Islamic Philosophy Online.
Os árabes tiveram contacto com a filosofia grega através dos territórios conquistados onde predominava a cultura helénica e assim conheceram obras gregas no campo da medicina, matemática e filosofia. Através da traduções feitas pelos judeus de Espanha dos comentadores de Aristóteles, os europeus puderam conhecer a maior parte do corpus aristotelicum, que era desconhecido até então. O que mais se conhecia de Aristóteles era somente a lógica, depois, através dos comentadores árabes, juntou-se a metafísica, a física, a ética e a psicologia.
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Fonte: www.filosofia-medieval.blogspot.com.br
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