Filosofia Circular

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A loucura da opinião





Uma opinião sempre faz a diferença, não opinar nos torna inumanos e sem vivacidade meros bonecos na mão de quem opina, mas certas opiniões deve ter fundamentos para não serem ridicularizadas, ou seja estude e reflita bastante antes de colocar ela para o julgamentos dos outros.

sábado, 23 de agosto de 2014

Porcos e utopia


Que maravilha seria se todos fossem iguais em direitos e deveres, e que estes fossem estabelecidos de forma justa e consensual! Não haveria mais discriminação de qualquer espécie! Aliás, como prega a maioria das religiões e ideologias; e cumprindo a máxima de quase todas as constituições de países ocidentais, que afirmam serem todos iguais perante a lei, até para serem diferentes. De fato, somos todos diferentes de múltiplas formas, por mais que uns queiram rotular os outros ou tentem reproduzir seres humanos em série, como os “replicantes” de “Blade Runner” (EUA, 1982); ou apenas um, especificamente, como sugerido na obra de Ira Levin “The Boys from Brazil”, que virou filme, em 1978. A diferença é que os primeiros foram criados para serem servos, enquanto os últimos foram concebidos e educados para serem líderes, a partir de material genético e formação de Hitler. A igualdade talvez seja a maior utopia da humanidade, tão indefinível e imaginária quando sua irmã gêmea: a liberdade. Sem as duas, o que dizer da fraternidade? Muitos a teorizaram e até perderam a cabeça em seu nome, por ameaçarem o poder secular ou “divino” de tiranos e déspotas, esclarecidos ou não, donos do poder de suas épocas. Que o diga Thomas More…
George Orwell fez brilhante abordagem sobre a igualdade imposta sob supervisão “superior” em seu “1984″, de 1949, metáfora que serve para ditaduras de esquerda ou direita. No entanto, antes disso, em 1945, seu “A Revolução dos Bichos” já sintetizara a máxima da “democracia hipócrita” adotada por vários líderes atuais: “Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros”. Na época, Orwell não sabia que o genoma de símios e suínos era parecido com o do ser humano. No entanto, escolheu os porcos para serem os líderes oportunistas de uma igualdade controlada, conquistada e mantida pela submissão dos menos esclarecidos e pela perseguição e, até, eliminação dos que ameaçassem seu domínio. Aliás, eles só ganharam protagonismo quando a igualdade inicial foi alcançada, pela força da união e do bem comum.
A libertação do jugo dos humanos tornara os animais livres e iguais em direitos! No entanto, a igualdade e a liberdade que lhes deu condição de evoluir, fez com que alguns resolvessem que, por inteligência maldosa, eloquência, violência física ou psicológica teriam o direito de liderar os demais em benefício próprio, eternizando-se no poder: nova escravidão! Perfeita simbiose das dominações descritas por Max Weber: carismática (que permitiu a ascensão ao poder, o estabelecimento do “culto à personalidade”, a inquestionabilidade de suas ordens e desígnios), legal (que lhes deu legitimidade) e tradicional (na intencionalidade de manter o poder restrito a um único grupo: uma nova casta em meio à “igualdade”).
Será que quem tem “O Príncipe”, de Machiavel, e “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, como livros de cabeceira se enxergaria, em suas verdadeiras intenções, em “A Revolução dos Bichos”? Creio que não. E isso vale até para alguns que brandem livros sagrados para pregar a igualdade dos seres humanos, mas se querem líderes espirituais, juízes insofismáveis, “donos da verdade”.
Para estes, a igualdade não é para todos, mas apenas para os liderados, que têm somente o sagrado “direito” de obedecê-los e segui-los, como única alternativa ao “fogo do inferno”. Quantos políticos e religiosos pregam a igualdade, porém, divinizam a si próprios, tornando-se ídolos de seguidores fanatizados? Quantos não fazem o que querem e bem entendem na obscuridade ou mesmo – e cada vez mais – à luz do dia, mas condenam, execram e expulsam publicamente quem ameaça sua autoridade de “mais iguais que os outros”?
Crescente e insaciável alcateia, cuidando de ovelhas cada vez mais alienadas e oprimidas, em verdade são vara que chafurda na corrupção e na expoliação de inocentes, criando ou interpretando leis a seu bel prazer, usando a discriminação como meio de submissão servil. A igualdade, para eles, não passa de um discurso alienante ou de uma promessa futura, onerosa, pródiga de deveres e restrições que tolhem o discernimento e o livre-arbítrio.
Que os porcos me perdoem, pois não merecem essa comparação!
As pérolas da democracia e do respeito ao próximo estariam melhores em suas mãos…
Fonte: http://www.imil.org.br/artigos/porcos-utopia/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O inútil orgulho


Momentos, simples momentos não esqueça que a vida é isso, tudo é passageiro uma lágrima, uma risada,um briga, uma brisa gostosa. após um segundo tudo acaba, então viva e seja feliz sem repressões bobas.

domingo, 3 de agosto de 2014

Vota em Mim


Não somos otários. Somos espertos. Eleição é uma jogada e o povinho é burro e tirano em sua burrice. E nós queremos o poder. E o povinho não pode ser contrariado. Por isso a gente dá sempre o que ele quer, nunca mais, nunca menos. Se o povinho quer funk a gente não vai fazer concerto de música clássica.  Se o povinho quer futebol, a gente não contraria, a gente arma o circo. Não é que sejamos uns filhos da puta, é que não somos otários, entende? Conhecemos o povinho. E vou te dizer, compadre, o povinho é foda. Eles querem comprar eletrodoméstico, querem ter celular caro, tênis de marca. Eles não querem estudar. Vamos falar a verdade, só estamos eu você aqui, estudar é chato, estudar é um troço a longo prazo, e o povinho quer agora, já. E se eu não der o que o povinho quer, vem outro e dá e ganha o povinho. E nós, do meu partido, não somos otários. Otário dá dura no povinho em ano de eleição. Manda andar de ônibus, economizar água, não jogar lixo na rua, trabalhar em dia de jogo. Otário total. O povinho chia. O povinho fica puto. E vai correndo atrás de outro que balance uma nota de cem, um Iphone 18S, uma Ferrari, consumo agora, já, morfina na veia. Você vê? O povinho me colocou, eu e o meu partido nessa arapuca. Pra mudar eu preciso estar no poder e pra estar no poder eu preciso continuar fazendo o mesmo. Discurso, compadre, o povinho só fala. Elite, classe C, tanto faz. O cara quer mudar sem abrir mão de nada. E você quer que o otário aqui dê uma de herói e fale umas verdades pro povinho no horário eleitoral gratuito? Há! O povinho não quer pai em ano de eleição, ele quer mãe, ele quer teta. E a culpa agora é minha? Meio século de esbórnia, de putaria, de beijar a mão de coronel pra ganhar um lugar melhor na Casa Grande e agora a porra da culpa é minha? Sabe o que eu acho? Eu acho que a gente é farinha do mesmo saco, e no fundo a gente se entende, se reconhece. Eu e você, cara. Você também vê o seu lado, procura um jeitinho de se dar bem hoje, aqui agora. Uma bolinha de papel amassada e jogada na rua? Você cata, compadre? Você procura uma lixeira pra jogar? Não é problema seu, certo? E você não é otário de ficar catando lixo dos outros. Se entupir a porra do bueiro é culpa do povinho, do governo, não sua. Nós somos vítimas, nós dois. Então olha o meu lado que eu olho o seu, da sua empresa, da sua família, da sua igreja. Uma mão lava a outra, por isso todo mundo tem a mão limpa nesse país. Então, quando eu estiver falando lá na TV ou em cima do palanque, me entenda, me redima, e vota em mim.
Texto extraído do blog: http://senhoritasafo.blogspot.com.br/
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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Copa do Mundo: Entre a Culpa e a Euforia!




Torcer ou não pela seleção nacional? Questão que afligiu muitos brasileiros antes da Copa do Mundo. O índice de aprovação para a Copa no Brasil despencou dos 78%, em 2008, para cerca de 40% no início do mês de junho de 2014. Quando da escolha do Brasil como país-sede, o clima era de otimismo. Havia a crença de que seria uma excelente oportunidade para impulsionar o desenvolvimento da nação. O clima de euforia inicial foi se transformando em pessimismo. Os gastos exagerados com a construção dos estádios, os atrasos ou cancelamentos de algumas obras de infraestrutura, remoção de moradores, as manifestações populares contrárias à realização da Copa, a força desproporcional de algumas ações policiais, a morte de pessoas inocentes, o uso político do evento por partidos de direita e de esquerda, os escândalos envolvendo a Petrobras, a ação violenta dos ‘black blocs’, entre outros fatores, criaram um ambiente hostil à realização da Copa. A expressão “não vai ter Copa” ganhou força nas ruas e nas mídias sociais.
 
Quem acompanhava as notícias pela imprensa brasileira e internacional tinha tudo para acreditar no ‘desastre’ total ou parcial do evento. Ainda recordo a manchete da capa da revista Veja, em maio de 2011, que dizia: “Por critérios matemáticos, os estádios da Copa não ficarão prontos a tempo”. A arte da capa estampava a logomarca oficial da Copa, mas com o ano 2038 no lugar de 2014. A reportagem também afirmava que as arenas da Baixada, em Curitiba, das Dunas, em Natal e do Corinthians (Itaquerão), em São Paulo “jamais seriam entregues”. Revistas de outros países foram na mesma direção. Há cinco meses, a France Football, revista esportiva francesa, produziu uma capa com fundo preto e uma bandeira do Brasil. A manchete era: “Medo sobre o Mundial”. Na reportagem, afirmavam que o Brasil havia se tornado uma “fonte de angústias”. Poucos dias antes da Copa, a principal revista alemã, Der Spiegel, anunciou em sua capa: “Morte e jogos: o Brasil antes da Copa do Mundo”. Na imagem de fundo aparecia uma bola pegando fogo em frente a um dos símbolos do Rio de Janeiro: o Pão de Açúcar. São exemplos de uma realidade ‘apocalíptica’, potencializada pela mídia, sobre a Copa no Brasil. As críticas, que em um primeiro momento pareciam ser endereçadas aos dirigentes da Fifa e aos governos federal, estadual e local, se transformaram em elementos para baixar a autoestima coletiva. Reforçaram no imaginário popular a ‘incompetência’ e a ‘impotência’ dos brasileiros para realizar algo com qualidade. É a força da mídia na construção social da realidade. Diante desse quadro ‘de fim do mundo’, torcer pelo sucesso da Copa e da seleção brasileira tornou-se um dilema para muitos brasileiros. Poderia transparecer um ato de traição ou de alienação diante das mazelas e dos descaminhos que marcam o dia a dia da nossa nação. Vivi intensamente esta contradição: torcer ou não torcer. Sem perder a consciência cidadã, optei por torcer, celebrar e entrar no clima da Copa que, surpreendentemente, está encantando o mundo. Além de acompanhar os principais jogos e notícias sobre a Copa, conferi de perto o que está ocorrendo dentro e fora do campo. No início da semana passada, com um grupo de amigos, fui ao Itaquerão, nova Arena do Corinthians, assistir ao jogo Holanda e Chile. Foi emocionante chegar à Estação da Luz, em São Paulo, e ver as torcidas do Chile e da Holanda, lado a lado, pegando o mesmo trem, cantando e se misturando com os torcedores brasileiros. Em 19 minutos estávamos na Estação Itaquera. Ali já era possível contemplar a beleza da Arena e a multidão multicolorida a caminho do espetáculo. Estava ali com mais 63 mil torcedores de diferentes partes do mundo em um espaço que, segundo a Revista Veja, “jamais seria entregue”. O sentimento de culpa deu lugar à euforia e à emoção. 
 
O sucesso da Copa se deve a muitos fatores. Em campo as seleções estão ofensivas, a fase de grupos terminou com a maior média de gols desde a edição de 70. Há muitas surpresas entre os classificados e os que já voltaram para casa. Isso sempre torna o campeonato menos previsível e mais interessante. Outro fator muito apontado para explicar a euforia com a Copa são os brasileiros. Os estrangeiros estão impressionados com a hospitalidade, com a comida, com a alegria do nosso povo. Acima de tudo isso, a Copa está dando certo porque os estádios estão prontos e funcionando perfeitamente. Mesmo sem muitas obras de mobilidade urbana, a massa de torcedores não está encontrando dificuldade para chegar às arenas. Os aeroportos e rodoviárias estão dando conta de receber milhares de pessoas que estão circulando pelo país. O Brasil fez algo grande e se mostrou preparado para receber eventos desta magnitude. Mas a Copa acaba em 13 de julho. O país continuará com seus problemas. Cabe a cada um de nós usar o orgulho que sentimos por ter sediado tão bem a “Copa das Copas” e cobrar os governos federal, estadual e local para que a mesma energia, o mesmo empenho e o mesmo dinheiro sejam usados para transformar o país em um lugar mais justo, seguro e melhor de se viver. E que nós, cidadãos, possamos fazer a nossa parte. Não apenas votando com consciência, mas nos envolvendo de forma ativa na mudança que queremos. 
 
Clovis Pinto de Castro
Professor e pastor metodista
Fonte: http://www.metodista.org.br/copa-do-mundo-entre-a-culpa-e-a-euforia#sthash.Zx6SY3Ct.dpuf

sábado, 17 de maio de 2014

A espera de algo

A vida sempre nós faz esperar algo, apesar de todas as possibilidades serem conhecidas esperamos sempre uma surpresa fora dos padrões, alegre e triste sina do ser humano.

domingo, 4 de maio de 2014

A doce queda




A doçura de ver a queda dos outros é incontestavelmente um sentimento que cresce na nossa sociedade cada vez mais umbilical, ou seja só quer ver a sua felicidade em detrimento a dos outros, triste fim de uma geração que parecia tão promissora.

sábado, 26 de abril de 2014

Atitudes para sair da depressão

Conteúdo enviado pelo internauta Paulo Franklin
Já convivi com pessoas depressivas e pude notar as terríveis dores emocionais que assolaram a alma delas. Quem sofre de depressão traz consigo uma cruz tão pesada que, na maioria dos casos, não encontra forças para carregá-la sozinha. Por isso, julgo necessário, como ajuda terapêutica para a cura da depressão, a presença de pessoas amigas na vida do depressivo, a fim de que estes entendam que não estão fadados a carregar por toda vida aquela terrível dor.
Depressão vem e precisa ir embora, e quanto mais rápido, melhor. Não há mortal que esteja isento de enfrentar este beco escuro das estradas da vida. E quem está passando por essa experiência precisa entender que não é pior do que as pessoas que não a enfrentam. No território da emoção, somos todos eternos aprendizes. Se não gerenciarmos nossos pensamentos, perderemos o controle de nossa razão. E a doença aparecerá.
Os médicos dizem que a depressão é a doença do século. Concordo. Num mundo recheado de entretenimento, experimentamos um vazio existencial imenso. É um paradoxo: quanto mais coisas são inventadas para facilitar nossa vida, mais impotentes nos tornamos. A depressão é o mal do século, porque o homem desaprendeu a olhar para dentro de si e reservar momentos para ouvir seu coração. Vivemos tão sobrecarregados com o mundo exterior que o nosso mundo interior é esquecido.
Sempre sugiro aos depressivos que não se sintam envergonhados de sua condição. Esconder nossas feridas é a pior maneira de sará-las. Quando temos a coragem de dialogar com os outros sobre aquilo que nos assombra, com o tempo entendemos que nossos fantasmas estão mais na nossa mente do que no mundo. Enfim, aprendemos que ser feliz é usar os momentos de dor para crescer.
Para sair da depressão, o depressivo tem um compromisso de verdade consigo e com as pessoas que o cercam. Sabendo que é portador da doença, precisa urgentemente trazê-la para a zona da dúvida (por que estou sentindo isto? Quando começou? Tenho razões para estar assim? Se as tenho, porque as tenho?) e, em seguida, para a zona da determinação (eu quero e posso ficar curado!). A medicina já entendeu que o querer do paciente é a mais importante atitude para o processo de cura.
Resumindo: para sair da depressão, três atitudes são essenciais:
1ª → reservar momentos a sós para “conversar” com seus medos interiores;
2ª → ir ao encontro das outras pessoas e apreciar as maravilhas da natureza;
3ª → usar a arte da crítica para questionar os porquês da sua dor.

Hoje, convivendo com as pessoas que conseguiram sair da depressão, sinto muito orgulho de cada uma delas. Digo sempre que são outras pessoas: mais maduras, mais seguras de si e prontas para enfrentar qualquer dificuldade que a vida lhes apresentar. Não se tornaram super-heróis, mas homens e mulheres de carne e osso que entenderam que podem muito mais do que sua consciência julgava determinar.

Fonte: http://destrave.cancaonova.com/atitudes-para-sair-da-depressao/#sthash.bcRNFpnS.dpuf

terça-feira, 8 de abril de 2014

Você quer mudar alguma lei no Brasil? mande sua ideia para o senado



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Se você acha que alguma coisa precisa mudar na legislação brasileira, pode apresentar sua ideia ao Senado e ela pode virar um projeto de lei. Isso é possível graças ao programa e-Cidadania, que permite a qualquer cidadão opinar sobre os projetos em tramitação e fazer suas próprias sugestões.
As ideias apresentadas são colocadas para votação de todos os internautas durante quatro meses. Aquelas que, nesse período, tiverem o apoio de pelo menos 20 mil cidadãos, são encaminhadas à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde são transformadas em projetos de lei formais e começam a tramitar normalmente, para exame de todos os senadores e deputados.
Como participar
O envio de sugestões é bastante simples. Não é necessário conhecer o jargão nem a técnica legislativa. Basta apresentar a ideia e justificá-la. No formulário para envio deve-se identificar uma área temática, sintetizar a proposta no campo “ideia central”; falar do problema que poderia ser solucionado ou atenuado pela proposta e depois detalhar a sugestão.
Antes de serem colocadas para votação dos demais internautas, as ideias serão submetidas a uma análise para evitar propostas inconstitucionais ou que já estejam contempladas na legislação ou em outro projeto de lei em tramitação. Por isso, pode demorar até sete dias para que a sugestão enviada seja publicada no site.
É importante lembrar que nem todo assunto pode ser transformado em projeto de lei por parte dos senadores. Há temas que são da competência exclusiva do presidente da República, como o projeto de lei orçamentária e a criação de cargos no Poder Executivo.
Marketing multinível e maconha
Até agora, duas sugestões já alcançaram o apoio de mais de 20 mil internautas e foram enviadas para a CDH:  a que propõe a regulamentação do chamado marketing multinível e a que pleiteia a descriminalização da produção, venda e consumo da maconha. Atualmente, mais de 250 ideias estão abertas a votação.
Debates
Também é possível encaminhar sugestões de propostas de audiências públicas. O funcionamento é semelhante: uma vez alcançado o número mínimo de 10 mil votos de apoio à proposta no prazo máximo de três meses, ela é encaminhada à comissão temática adequada, que poderá ou não acatar a sugestão. Em 28 de novembro de 2013, a Comissão de Assuntos Sociais realizou a primeira audiência pública a pedido da sociedade, sobre a inclusão de fisioterapeutas entre os profissionais com lugar nos Serviços Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho nas empresas públicas e privadas. Também já foi sugerido debate sobre aumento salarial para os integrantes das Forças Armadas. Há outras 59 sugestões abertas a votação dos internautas.
Se você tem uma ideia que pode contribuir para tornar o Brasil um lugar melhor, participe!
Foto: Lia de Paula / Agência Senado
Veja mais coisas legais no Tumblr do Senado: http://www.senadofederal.tumblr.com

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Mercadoria e trabalho alienado



A mercadoria se baseia na produção de matérias primas que através do trabalho especializado as torna nos produtos que são utilizados para vender para alimentar o sistema capitalista, que se faz de todos os artificio para torna aquele produto indispensável na vida do consumidor, se valendo do poder econômico e do poder da mídia as empresas bombardeiam os potenciais dependentes de suas mercadorias com doses diárias de propagandas que com uma criatividade absurda fazem uma lavagem cerebral nos incautos telespectadores, que assistem maravilhados com a possibilidade de comprar a pretensa felicidade embutidas em carros, eletrodoméstico. Aparelhos eletrônicos, entre outros. Para alimentar este circulo de capital se torna necessário à utilização de mão de obra barata para se obter mais lucro com a mercadoria e não haver custos com o trabalhador, que a procura de sobreviver se submete a trabalhos que tem como base a repetição e o cansaço físico , fazendo dele um mero repetidor que não vê o resultado de seu trabalho fazer parte de seu cotidiano frustrando totalmente suas pretensões de futuro, cabendo a ele a se contentar em possuir certos produtos, sacrificando-se a pagar empréstimos com prestações intermináveis para poder consumir aquilo que produz se alienando da realidade e se afundando para dar lucro para o patrão que já o explora. 
Autor: Alex Cunha Paiva

domingo, 23 de março de 2014

a banalização da vida II


Excelente artigo sobre o assunto:
Nos dias atuais a banalização da vida humana é uma realidade. Crimes brutais têm se tornado frequentes por motivos irrisórios como dívidas, intolerância, impaciência e raiva generalizada. A razão para essa falta de bom senso, civilidade e humanidade, decorre das pessoas terem ciência de que no Brasil atitudes ilícitas nem sempre são tratadas com o rigor que merecem. Tal situação torna o ser humano frívolo e apático com relação à vida. No trânsito, por exemplo, uma simples imprudência pode acarretar perda de vidas, e apesar de tal atitude e consequência se repetirem com frequência algumas pessoas continuam a praticá-la. Todavia, o Estado e suas instituições deveriam conter estas atrocidades avidamente o que nem sempre ocorre de fato. Igualmente, a justiça tem se tornado, na maioria dos casos cada vez mais tardia. Novas leis ou leis mais severas têm sido instituídas a fim de se amenizar a forma descartável e materialista com que a existência humana e o fim dela vêm sendo ministradas pela sociedade. A assiduidade dos atentados contra a vida humana torna o homem indolente perante o valor da vida do próximo e o impede de pensar no bem-estar coletivo. Por óbvio, o que falta no mundo moderno são valores morais, educação, cultura e respeito a fim de que o estopim para insanidade homicida de um cidadão não seja a derrota do seu time em um campeonato de futebol ou o fim de um relacionamento. Logo, a vida humana perde o seu valor hodiernamente, pela impunidade e reiteradas falhas na Justiça. Além disso, como afirma a colunista Lya Luft “O verniz de civilidade que nos cobre é cada vez mais tênue”. É cediço que a grande questão que paira sobre o povo brasileiro é de como o Estado, no ápice da hipocrisia garante a vida humana quando a menospreza em hospitais públicos e delegacias. O estado atual de apatia perante a perda de vidas precisa ser modificado, através de novas posturas do ente estatal, que gradualmente refletiriam nas ações da população. Por iguais razões, diga-se que o direito à vida é reconhecido pela sociedade e pelo Estado, e o grande desafio é respeitá-la e vivê-la da melhor maneira possível sem lesar ou suprimir a vida do próximo.
*Hebert Mendes de Araújo Schütz é professor no curso de Direito da UFMS – Campus de Três Lagoas. Lívia Zanholo Santos é acadêmica de Direito.

terça-feira, 18 de março de 2014

A banalização I


Tudo está ficando banal até mesmo assassinatos no Brasil, fato preocupante que nos remota a época da barbárie em que isso era normal, fato estranho é que hoje o conhecimento está tão fácil de se obter, no entanto em vez de haver mais civilidade vemos mais casos de irracionalidade muito intrigante isso. tecerei novos posts a respeito visto que é um assunto relevante para nosso blog.
Autor: Alex Cunha Paiva

terça-feira, 11 de março de 2014

A dificuldade nós ajuda?


A dificuldade é muito importante para o crescimento do ser humano, ela mostra o tanto que podemos ser fortes, ali vemos a nossa capacidade ser colocada a toda a prova e tirarmos o melhor que temos, saímos da zona de conforto para demostrar todo o nosso potencial. O que seria do mundo sem ela, um lugar totalmente feito de acomodados, em sem um Mandela, Ghandi, Einstein dentre outros, então viva a dificuldade!
Autor: Alex Cunha Paiva 

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Eu voto em quem eu quero!



Essa frase do título da postagem resume a democracia sendo proferida por um eleitor, no entanto a ser feita por um politico eleito pelo povo soa como um tapa em seus eleitores, demostrando que eles são sujeitos inoperantes nas decisões do representante colocado ali por eles. Por outro lado talvez ele se ache dono daquele posto, afinal pagou por ele nas eleições com favores como uma capinada, telhas e uma dose de cachaça aproveitando da ingenuidade do povo iletrado. quem dera o Brasil seguisse o exemplo da maioria dos Países como podemos ver nesta matéria abaixo. 

Reproduzido do Jornal do Commércio

Em vez de legisladores pagos com dinheiro público, grande parte dos países tem conselhos de cidadãos, formados por representantes das comunidades, que não recebem salário pela atividade. O cargo de vereador é, praticamente, uma exclusividade da legislação brasileira.

Na grande maioria dos países, a figura do legislador municipal inexiste. Em seu lugar, há os chamados “conselhos de cidadãos”, formados por representantes das comunidades e bairros, que geralmente trabalham sem remuneração ou ônus para os cofres públicos.

Os conselheiros são escolhidos pela própria população e costumam reunir-se periodicamente para discutir temas relativos à cidade, numa pauta equivalente à que é cumprida pelos vereadores no Brasil.

No entanto, nenhum deles sobrevive da política e sim das suas atividades profissionais. As reuniões acontecem em auditórios públicos, sem a estrutura física de uma Câmara Municipal, nem funcionários ou servidores comissionados à disposição.

De acordo com o advogado José Paulo Cavalcanti – estudioso das Constituições dos países –, o formato do Legislativo brasileiro é único. Ele explica que são poucos os países com estrutura federativa equivalente à do Brasil.

Na maioria, não existe a figura do município. São províncias, condados e cidades, vinculados diretamente ao poder central. “Como não há remuneração, o número de conselheiros é maior e as comunidades ficam melhor representadas”, avalia.

Até meados de 1977, o trabalho dos vereadores no Brasil não era remunerado, à exceção das Câmaras das capitais e de cidades com mais de 500 mil habitantes. Após o Pacote de Abril – conjunto de leis outorgado pelo presidente-general Ernesto Geisel em abril de 77, visando evitar o avanço da oposição ao regime – todos passaram a receber vencimentos, calculados num limite de até 75% dos salários dos deputados estaduais, que, por sua vez, representam 75% do que recebe um deputado federal.

Segundo José Paulo, em alguns países – como Portugal – ainda se costuma pagar um jetom por sessão aos conselheiros, para repor o dia de trabalho que deixam de cumprir nas suas profissões. Mas as vantagens param por aí.

“Tirar dinheiro da saúde, da educação, para pagar vereadores, não existe. São 5% do orçamento do município, que destina 10% à saúde. Não seria melhor que a saúde tivesse 15% e não existissem vereadores?”, questiona José Paulo, arrematando: “No Brasil, os vereadores são assistentes sociais de luxo. Não há nada que eles façam que um conselheiro não possa fazer melhor”.

A advogada Rachel Farhi, ex-procuradora do Estado do Rio de Janeiro e chefe da área jurídica do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), salienta, por sua vez, que extinguir a remuneração dos vereadores é inconstitucional. “Antigamente, o exercício da vereança era meramente honorífico. Mas é deste subsídio que o vereador tem seu sustento”, afirma Rachel. Para ela, o que se configura como irregular é a adição das verbas indenizatórias aos salários dos vereadores.

“O vereador tem que financiar as despesas com alimentação, por exemplo, com os seus próprios recursos. A verba indenizatória deve ser gasta com despesas inerentes ao cargo e não para auferir vantagem pessoal”.

Outro assunto que Rachel Farhid discute é a vinculação dos subsídios nas Câmaras aos salários de deputados. “A lei fala em limite, teto. Isso significa que não necessariamente o vereador tem que ganhar o teto. Não significa que tem que ser igual ao limite. Até porque vincular a remuneração do vereador à do deputado é também inconstitucional. São unidades orçamentárias distintas, de entes da federação também distintos.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A diminuição do ser humano

 
Está chegando cada vez mais próximo o momento da diminuição humana em detrimento a máquina, de maneira sutil elas estão avançando suas áreas de domínios tornando as novas gerações reféns delas ou será que estou exagerando?

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O olhar

Em um mundo tecnológico como o de hoje, vejo cada vez menos o olhar das pessoas que se recusam a lhe olhar nos olhos, preferindo as telas de celulares ( chamo todo tipo de objeto quadrado que faz ligação  que se usa nas mãos de celular kkk) a comodidade de não se relacionar humanamente foi trocada por telas que fazem as pessoas virarem o que a escrita das mensagens levar a se supor, e o olhar cada vez mais raro entre jovens se torna algo muitas vezes vergonhoso como se a pessoa estivesse invadindo a alma do outro sem permissão.
O olhar nos traz cumplicidade e vemos que estamos no mesmo patamar do outro independente de condição social que é uma invenção humana e não da natureza ( a condição social ) o olhar apaixonado, o eufórico, o triste, de sono e outros temos que usar nos olhos e não em carinhas de mensagens que são máscaras muitas vezes falsas que usamos na rede para esconder sentimentos.
Autor: Alex Cunha Paiva

domingo, 26 de janeiro de 2014

A graça de ser coitadinho


O ser humano se ver hoje com uma necessidade de ser notado principalmente nas redes sociais, ali ser ver o narcismo que aflora dentro da gente através de fotos e posts, que sempre exaltam nosso lado belo da vida, existe aqueles discretos e os espalhafatosos. Tudo normal, mais o que me deixou curioso ultimamente são aquelas pessoas que procuram na rede social consolo de suas tristezas, postando seus problemas para o mundo, querendo ler sempre os mesmo comentários de apoio e que Deus vai resolver ou seja sempre procurando a pena dos outros e de Deus, nunca procuram a solução em si mesmo tem medo de seu próprio ser, de encarar suas fraquezas e limitações.
Coitadinho a palavra que se necessita analisar hoje seu significado, antes pejorativo agora algo que muitos precisam ser nessa sociedade capitalista e fria, sendo assim as vezes um único jeito de ser notado neste circulo de cultura de aparências e do ter, devemos lembrar que a vida é um caminho de altos e baixos e cabe a nós não contaminar desconhecidos com nosso percalços e ficando com seus problemas para um número X de pessoas confiáveis, a não ser que queria ser a celebridade do " ou vida ou azar " nas redes sociais, já temos os fofoqueiros das calçadas para isso.  
Autor: Alex Cunha Paiva

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A filosofia dos "rolezinhos"


Transformaram-se em causa de movimentos sociais os chamados "rolezinhos", que estão ocorrendo principalmente em shopping centers de grandes cidades, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Poderiam ser interpretados como uma inofensiva algazarra promovida por adolescentes em busca de visibilidade e que se sentem mais poderosos quando andam em grupo, mas o "fenômeno" acabou por trazer à tona discussões sobre preconceito, racismo e o espaço do jovem pobre na sociedade. Para posicionar o leitor, os "rolezinhos" começaram a pipocar nos centros comerciais paulistanos no fim do ano de 2013, incluindo centenas de garotos e garotas da periferia, cujos encontros são marcados pela internet. Eles caminham juntos, cantam músicas de funk "ostentação", gritam, de vez em quando correm. Esse comportamento incomoda outros consumidores do shopping e apavora os lojistas, que sentem que seus patrimônios correm risco. A Polícia Militar quase sempre é acionada e é aí que um simples passeio em grupo ganha contornos de movimento social e levanta questões políticas. A repressão policial aos "rolezinhos" não passou despercebida para a opinião pública
Fonte: www.gazetadigital.com.br

domingo, 12 de janeiro de 2014

Moralidade





Definição da Moralidade
A moralidade fala de um sistema de comportamento que diz respeito aos padrões de comportamento certo ou errado. A palavra carrega os conceitos de: (1) padrões morais, no que diz respeito ao comportamento, (2) responsabilidade moral, no que diz respeito à nossa consciência e (3) identidade moral, ou alguém que é capaz de agir certo ou errado. Os sinônimos mais comuns incluem ética, princípios, virtude e bondade. A moralidade tornou-se uma questão complicada no mundo multi-cultural em que vivemos hoje. Vamos explorar o que a moral é, como afeta o nosso comportamento, a nossa consciência, a nossa sociedade e o nosso destino final.


Moralidade e Nosso Comportamento
A moralidade descreve os princípios que regem o nosso comportamento. Sem esses princípios em prática, as sociedades não podem sobreviver por muito tempo. No mundo de hoje, a moralidade é frequentemente considerada como pertencente a um determinado ponto de vista religioso, mas, por definição, vemos que este não é o caso. Todo mundo adere a uma doutrina moral de algum tipo.

A moralidade que se refere ao nosso comportamento é importante em três níveis. O famoso pensador, estudioso e autor CS Lewis os define como: (1) assegurar um relacionamento justo e harmônico entre os indivíduos, (2) ajudar a tornar-nos pessoas boas para que possamos ter uma boa sociedade e (3) manter um bom relacionamento com o poder que nos criou. Com base nesta definição, é claro que nossas crenças são essenciais para o nosso comportamento moral. Com o ponto 1, o professor Lewis diz que a maioria das pessoas sensatas concordam. Quando chega ao ponto 2, no entanto, começamos a ver certos problemas ocorrendo. Considere a filosofia popular "Eu não estou machucando ninguém além de mim mesmo"; esse pensamento é frequentemente usado como desculpa pelas más escolhas pessoais. Como podemos ser as pessoas boas que precisamos ser se persistirmos em fazer essas escolhas, e como esse resultado não afetará o resto da nossa sociedade? Más escolhas pessoais magoam outras pessoas. Ponto 3 é onde a maioria de desacordos surgem. Enquanto que a maioria da população mundial acredita em Deus, ou pelo menos em um deus, a questão da Criação, como a teoria das origens, é fortemente debatida na sociedade de hoje.

Um relatório recente em Psychology Today concluiu: "O indicador mais significativo do comportamento moral de uma pessoa pode ser o seu compromisso religioso. As pessoas que se consideram muito religiosas foram menos prováveis de relatarem terem enganado seus amigos, de terem casos extraconjugais, enganarem sobre seu salário ou até mesmo de estacionar em lugar proibido." Com base nesta constatação, o que acreditamos sobre a Criação tem um efeito decisivo sobre o nosso pensamento moral e nosso comportamento. Sem a crença em um Criador, a única opção que aparece restar é aderir aos padrões morais que fazemos para nós mesmos. A menos que vivamos em uma sociedade ditatorial, somos livres para escolher o nosso próprio código moral pessoal. Mas de onde é que essa liberdade vem? A visão de muitos dos que não aderem à Criação é que a moralidade é uma criação da humanidade, projetada para atender à necessidade de sociedades estáveis. Todos os tipos de vida estão no processo de decidir entre a vida e a morte, escolhendo o que fazer com o poder e / ou autoridade. Isto no fim das contas leva a um sistema de virtudes e valores. A pergunta é: o que acontece quando nossas escolhas entram em conflito umas com as outras? E se eu achar que preciso de algo para que minha vida continue mas isso resultaria em morte para você? Se não temos um padrão absoluto de verdade, o caos e o conflito serão o resultado de quando somos abandonados aos nossos próprios recursos e desejos.

Moralidade e a Nossa Consciência A moralidade influencia as nossas decisões diárias, e essas escolhas são direcionadas pela nossa consciência. Novamente, devemos decidir por nós mesmos onde a consciência se origina. Muitas pessoas sustentam a ideia de que a consciência é uma questão de nossos corações, que os conceitos de certo, errado e justiça estão "programados" em cada um de nós. Isto está de acordo com os escritos do Apóstolo Paulo, o qual aponta que mesmo aqueles que não acreditam em Deus frequentemente obedecem às leis de Deus, tal como consta nos Dez Mandamentos: "Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se" (Romanos 2:14-15). Mais uma vez, aqueles que não acreditam em Deus são deixados com apenas uma conclusão possível - que as nossas decisões são baseadas apenas em nossa necessidade de sobreviver. O que chamamos de nossa consciência, então, seria baseado no comportamento aprendido, ao invés de parte de um design Divino 
Fonte: www.allaboutphilosophy.org

O Brasil tem jeito?






Máquina pública comprometida com interesses privados, governo e Congresso sob suspeita, reforma política emperrada, estrutura partidária problemática. Pra variar, como em qualquer grande problema nacional, resta ao povo tomar uma atitude para mudar a situação. Começando pelas urnas. “Ainda não inventaram uma forma de controle social melhor que a rotatividade do poder”, explica o professor Luiz Otavio Cavalcanti. Mas como escolher o candidato certo, o “candidato honesto”? Vale lembrar que boa parte da classe política corrupta foi eleita com a alcunha de “honesta”. Ora, isso não é desculpa para se isentar da sua responsabilidade de votar. Informe-se! E o melhor meio é este aqui: a Internet. Há inúmeras iniciativas na rede que promovem informações e debates de qualidade acerca da atividade política.
Nos sites “Excelências” (projeto pioneiro da organização “Transparência Brasil”) e “Políticos do Brasil” (organizado pelo jornalista Fernando Rodrigues, autor de livro com o mesmo nome), você encontra fichas completas de candidatos a diversos cargos, nesta e em outras eleições. Com poucos cliques, é possível acessar dados como declarações de bens, denúncias de corrupção e processos em andamento.
Para Maranhão, já está mais que provado que essas fontes de informação têm sido usadas pelos eleitores e observadas pelos candidatos. “Basta ver o horário eleitoral. Candidatos novos estão cientes de que o povo quer renovação e procuram reafirmar a todo momento que ainda não possuem mandato.” Para ele e outros especialistas ouvidos, esse é um ótimo sinal. Nas últimas eleições, chegamos a renovar 45% das cadeiras (ou seja, substituímos quase metade dos deputados por candidatos novos, que, teoricamente, estão mais dispostos a se comprometer com o interesse público). “Neste ano, devemos bater o recorde”, espera. Acima de tudo, é preciso reconhecer que o que mais alimenta a prática da grande corrupção no Brasil é a falta de mobilização da sociedade e de um pensamento que priorize o bem coletivo ao invés do interesse privado. Nossa omissão e nossa falta de consciência política fortalecem e incentivam corruptores. E, depois, quando os esquemas são descobertos, é também nossa falta de cobrança que contribui para que os processos não deem em nada. E, se a pesquisa Ibope (citada no tópico “Origem e custo da corrupção” desta reportagem) traz conclusões alarmantes sobre o comportamento do cidadão, é hora de pensar em mudá-lo, não acha? Hora de tomar uma nova atitude em relação a nossos governantes, nossos amigos, parentes, vizinhos e também, em relação a nossos próprios valores.Mas não basta apenas escolher um candidato e votar. É preciso agir, fiscalizar, informar-se e cobrar, principalmente depois que ele tomar posse. É o que o professor Luiz Otavio Cavalcanti chama de “amadurecimento da relação entre o povo e os governantes”. E, também nesse caso, a Internet vem a calhar. Uma forma de participar é se associar a organizações independentes que discutem a questão, como Transparência Brasil, Instituto Millenium e A Voz do Cidadão. Uma das iniciativas mais recentes e promissoras é o Wiki Política, portal de informação colaborativa (idealizado pelos mesmos criadores da Wikipédia) que escolheu o Brasil como o 6.º lugar no mundo para ser implantado — é o primeiro país emergente a participar da campanha. A idéia é fazer com que você, cidadão, também faça política, colocando ali informações sobre candidatos ou discutindo a melhor forma de votar, etc. As possibilidades são inúmeras. Outros usuários participam como colaboradores, sugerindo alterações, correções ou inclusões no material que você publicou.


E os seus valores, quais são? Você está realmente ajudando a formar uma nação mais sadia?
Fonte: www.educacional.com.br