Filosofia Circular

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Um futuro nebuloso para a juventude se anuncia




Avançamos para um futuro extremamente nebuloso. Claro que o futuro é o lugar do desconhecido, do inesperado e traz naturalmente inseguranças e até um pouco de apreensão.  Natural que seja assim. Mas o que estamos vislumbrando hoje é uma quase total (para não ser pessimista, semprehá possibilidade de mudanças) ausência de perspectivas para as juventudes mais vulnerabilizadas. As propostas para a educação pública preocupam. Não podemos nos dar o luxo de prescindir elementos na educação,  ou melhor, nós não deveríamos de maneira nenhuma, fazer nada que não fosse fazê-la melhorar cada vez mais.  Se não tivermos políticas públicas que deem conta de dar condições aos jovens de acessar o mercado de trabalho e garantir uma educação que auxilie neste processo,  é certo que estaremos muito próximos de uma grande ameaça ao futuro. Como tenho escrito aqui inúmeras vezes, para as juventudes vulnerabilizadas, educação e trabalho, mais do que garantir mobilidade social e acesso à mais consumo, é uma questão de sobrevivência, de ter a possibilidade de manterem-se vivas.
* Colunista, Consultora na ONG Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel

Fonte:http://www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2016/10/16/um-futuro-nebuloso-para-a-juventude-se-anuncia/

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Clientelismo

Recebe o nome de clientelismo a prática política de troca de favores, na qual os eleitores são encarados como "clientes". O político concentra seus projetos e funções no objetivo de prover os interesses de indivíduos ou grupos com os quais mantém uma relação de proximidade pessoal, e em meio a esta relação de troca é que o político recebe os votos que busca para se eleger no cargo desejado. Desta forma, clientelismo diz respeito a trocas individuais de bens privados entre indivíduos desiguais, denominados patrões e clientes. A origem dessas relações possui suas raízes na sociedade rural tradicional, assim como nos laços entre latifundiários e camponeses fundados na reciprocidade, confiança e lealdade.
O conceito de clientelismo foi muito usado, sobretudo por autores estrangeiros escrevendo sobre o Brasil, sendo que o termo era sempre empregado de maneira um tanto vaga. É possível estender o conceito básico do clientelismo para uma visão mais contemporânea, que se traduz em um tipo de relação entre atores políticos, envolvendo a concessão de benefícios públicos, na forma de empregos, benefícios fiscais, isenções, em troca de apoio político, permanecendo a sua forma básica, que envolve a negociação do voto. Na literatura internacional, é este um dos sentidos em que o conceito é comumente utilizado, onde clientelismo seria um atributo variável de sistemas políticos macro e que podem conter maior ou menor dose de clientelismo nas relações entre atores políticos. O clientelismo, assim, traduz um fenômeno de relação cuja dominação é maior do que a que ocorre com outros fenômenos similares, como por exemplo, o do coronelismo.
O clientelismo tem como finalidade principal amarrar politicamente o beneficiado. Os intermediários dos favores, prestados às custas dos cofres públicos, são os chamados clientelistas, despachantes de luxo ou ainda traficantes de influências. O grande objetivo dos intermediários é o voto do beneficiado ou dinheiro, componentes básicos do que identificamos como corrupção. A partir deste ponto de vista, temos que o clientelismo é a porta da corrupção política, sendo o sistema que dá origem à maioria esmagadora das irregularidades políticas e institucionais, assim como proporciona o mal uso da "máquina administrativa", que passa a ser direcionada apenas a finalidades estritamente perversas, sendo os prejudicados, no final, a grande maioria dos cidadãos que desejam seguir cumprindo com seus deveres.
O combate a tal prática danosa ao progresso de qualquer sociedade dá-se, sem sombra de dúvida por meio de uma maior educação formal e um esclarecimento de todos os cidadãos, para evitarem o predomínio de determinados grupos sobre outros, algo que impede o melhoramento social, político e econômico de qualquer coletividade.
Fonte: http://www.infoescola.com/politica/clientelismo/
Bibliografia:
Clientelismo. Disponível em <http://www.politicaparapoliticos.com.br/glossario.php?id_glossario=49>. Acesso em: 25 set. 2011.

BÖHME, Gerhard Erich. O que é Clientelismo Político e como superá-lo? . Disponível em <http://www.alertatotal.net/2006/05/o-que-clientelismo-poltico-e-como.html>. Acesso em: 25 set. 2011.
CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52581997000200003&script=sci_arttext>. Acesso em: 25 set. 2011.
Arquivado em: História do BrasilPolítica

Clientelismo

Recebe o nome de clientelismo a prática política de troca de favores, na qual os eleitores são encarados como "clientes". O político concentra seus projetos e funções no objetivo de prover os interesses de indivíduos ou grupos com os quais mantém uma relação de proximidade pessoal, e em meio a esta relação de troca é que o político recebe os votos que busca para se eleger no cargo desejado. Desta forma, clientelismo diz respeito a trocas individuais de bens privados entre indivíduos desiguais, denominados patrões e clientes. A origem dessas relações possui suas raízes na sociedade rural tradicional, assim como nos laços entre latifundiários e camponeses fundados na reciprocidade, confiança e lealdade.
O conceito de clientelismo foi muito usado, sobretudo por autores estrangeiros escrevendo sobre o Brasil, sendo que o termo era sempre empregado de maneira um tanto vaga. É possível estender o conceito básico do clientelismo para uma visão mais contemporânea, que se traduz em um tipo de relação entre atores políticos, envolvendo a concessão de benefícios públicos, na forma de empregos, benefícios fiscais, isenções, em troca de apoio político, permanecendo a sua forma básica, que envolve a negociação do voto. Na literatura internacional, é este um dos sentidos em que o conceito é comumente utilizado, onde clientelismo seria um atributo variável de sistemas políticos macro e que podem conter maior ou menor dose de clientelismo nas relações entre atores políticos. O clientelismo, assim, traduz um fenômeno de relação cuja dominação é maior do que a que ocorre com outros fenômenos similares, como por exemplo, o do coronelismo.
O clientelismo tem como finalidade principal amarrar politicamente o beneficiado. Os intermediários dos favores, prestados às custas dos cofres públicos, são os chamados clientelistas, despachantes de luxo ou ainda traficantes de influências. O grande objetivo dos intermediários é o voto do beneficiado ou dinheiro, componentes básicos do que identificamos como corrupção. A partir deste ponto de vista, temos que o clientelismo é a porta da corrupção política, sendo o sistema que dá origem à maioria esmagadora das irregularidades políticas e institucionais, assim como proporciona o mal uso da "máquina administrativa", que passa a ser direcionada apenas a finalidades estritamente perversas, sendo os prejudicados, no final, a grande maioria dos cidadãos que desejam seguir cumprindo com seus deveres.
O combate a tal prática danosa ao progresso de qualquer sociedade dá-se, sem sombra de dúvida por meio de uma maior educação formal e um esclarecimento de todos os cidadãos, para evitarem o predomínio de determinados grupos sobre outros, algo que impede o melhoramento social, político e econômico de qualquer coletividade.
Fonte: http://www.infoescola.com/politica/clientelismo/
Bibliografia:
Clientelismo. Disponível em <http://www.politicaparapoliticos.com.br/glossario.php?id_glossario=49>. Acesso em: 25 set. 2011.

BÖHME, Gerhard Erich. O que é Clientelismo Político e como superá-lo? . Disponível em <http://www.alertatotal.net/2006/05/o-que-clientelismo-poltico-e-como.html>. Acesso em: 25 set. 2011.
CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52581997000200003&script=sci_arttext>. Acesso em: 25 set. 2011.
Arquivado em: História do BrasilPolítica

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Os quatro do banheiro XII - Diplomacia


Alean - Começo a raciocinar que aquelas vozes são de diferentes pessoas no período histórico e me indago se estaria em uma dimensão em que vão todas as almas e pergunto se todos morreram. 

Jack - a voz me diz que estou morto, mais não lembro de nenhum golpe fatal ou dor 

Olivier - Me soa estranho a explicação da voz sobre mundo dos mortos, isto é uma blasfêmia afinal sempre soube que existe um purgatório é para mim é onde estou.  

Abyra - Os deuses me comparam a eles, estou começando a ver que uma luz brilhante onde vejo três vultos chegou a hora de ver eles.

FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA

Autor: Alex Cunha Paiva

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Os quatro do banheiro XI - raça




Alean - o que são vocês ? - pergunto em voz alta para saber, afinal pessoas que nunca ouviram falar em nazismo devem ser de outra dimensão ou almas infernais - o nazismo foi uma tentativa da Alemanha em propagar os ideais arianos e julgando os outros povos como sub-raça principalmente os judeus - explico.

Jack - Os imundos da Alemanha como assim, somente os negros são sub raça, nunca tinha ouvido falar, mentirosa voz.

Olivier - Como nunca tinha tinha sabido isso da Alemanha, sempre me pareceu um pais racionalista e cristão, acho que a tal voz fala de algum outro lugar.

Abyra - Como seriam esse arianos ?

Continua.........
Autor: Alex Cunha Paiva



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Os quatro do banheiro X - Choque temporal




Alean - Após xingar a voz preconceituosa de nazista, escuto 4 vozes perguntando - O que é nazismo?

Jack - Me sinto estranho ao ouvir a palavra nazismo e fico perturbado com a palavra o que me leva a perguntar a voz acusadora o seu significado.

Olivier - Começo a pensar que a escuridão é somente o sinal que estou indo para o inferno e pergunto se o nazista seriam os soldados do demônio?

Abyra - Cor da pele, a voz raivosa parecia odiar macacos dessa tal Africa, não sei o motivo, no entanto me sinto curiosa para saber o que é o nazismo?

Autor: Alex Cunha Paiva

Continua ...........

domingo, 24 de janeiro de 2016

Os quatro do banheiro IX - estranhos




Alean - Loucura é o que me responde Olivier, será que estamos em uma dimensão paralela na qual a torre de babel nunca existiu, e ouço um voz raivosa falando - volte para seu continente amaldiçoado mulher maldita.

Jack - A musica maldita para com meu grito e vejo que até aqui a voz de uma pessoa branca é obedecida pelos macacos negros da Africa e escuto um grito - Nazista desgraçado até aqui no limbo vocês existem.

Olivier - Ao ouvir a voz do brasileiro falando em dimensão só me levo a pensar no purgatório e uma alma reclama da música amaldiçoado os africanos, fico a pensar que a culpa é deles realmente

Abyra - para de cantar quando ouço um grito raivoso igual ao de uma fera que fala em nazismo e outra que fala em uma tal de Africa, que começam a discutir sobre cor da pele.

Autor: Alex Cunha Paiva

CONTINUA ........

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os quatro do banheiro VIII - Deslocados



Alean - Procuro emitir um som e falo - Oi tem alguém me escutando - e após ouvir a resposta fico intrigado devido a nacionalidade da pessoa que está falando, como ela me entende?

Jack -  Seria um carma que até no julgamento final teria que está ao lado de um maldito francês, fico em silencio e ouço uma reza esquisita aparentando ser do continente amaldiçoado .

Olivier - Uma reza que lembra cantigas da núbia invadem a escuridão e acho que vim para o inferno, esperava ouvir cantos gregorianos no céu. 

Abyra - Começo a rezar para os deuses em oferenda para que eles me coloquem no mundo dos espíritos - de repente eles respondem - Como você me entende Olivier, sou do Brasil e falo Português? 
respondo dizendo para os deuses trazerem a luz.  

Autor: Alex Cunha Paiva

CONTINUA ...........