Filosofia Circular

domingo, 26 de janeiro de 2014

A graça de ser coitadinho


O ser humano se ver hoje com uma necessidade de ser notado principalmente nas redes sociais, ali ser ver o narcismo que aflora dentro da gente através de fotos e posts, que sempre exaltam nosso lado belo da vida, existe aqueles discretos e os espalhafatosos. Tudo normal, mais o que me deixou curioso ultimamente são aquelas pessoas que procuram na rede social consolo de suas tristezas, postando seus problemas para o mundo, querendo ler sempre os mesmo comentários de apoio e que Deus vai resolver ou seja sempre procurando a pena dos outros e de Deus, nunca procuram a solução em si mesmo tem medo de seu próprio ser, de encarar suas fraquezas e limitações.
Coitadinho a palavra que se necessita analisar hoje seu significado, antes pejorativo agora algo que muitos precisam ser nessa sociedade capitalista e fria, sendo assim as vezes um único jeito de ser notado neste circulo de cultura de aparências e do ter, devemos lembrar que a vida é um caminho de altos e baixos e cabe a nós não contaminar desconhecidos com nosso percalços e ficando com seus problemas para um número X de pessoas confiáveis, a não ser que queria ser a celebridade do " ou vida ou azar " nas redes sociais, já temos os fofoqueiros das calçadas para isso.  
Autor: Alex Cunha Paiva

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A filosofia dos "rolezinhos"


Transformaram-se em causa de movimentos sociais os chamados "rolezinhos", que estão ocorrendo principalmente em shopping centers de grandes cidades, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Poderiam ser interpretados como uma inofensiva algazarra promovida por adolescentes em busca de visibilidade e que se sentem mais poderosos quando andam em grupo, mas o "fenômeno" acabou por trazer à tona discussões sobre preconceito, racismo e o espaço do jovem pobre na sociedade. Para posicionar o leitor, os "rolezinhos" começaram a pipocar nos centros comerciais paulistanos no fim do ano de 2013, incluindo centenas de garotos e garotas da periferia, cujos encontros são marcados pela internet. Eles caminham juntos, cantam músicas de funk "ostentação", gritam, de vez em quando correm. Esse comportamento incomoda outros consumidores do shopping e apavora os lojistas, que sentem que seus patrimônios correm risco. A Polícia Militar quase sempre é acionada e é aí que um simples passeio em grupo ganha contornos de movimento social e levanta questões políticas. A repressão policial aos "rolezinhos" não passou despercebida para a opinião pública
Fonte: www.gazetadigital.com.br

domingo, 12 de janeiro de 2014

Moralidade





Definição da Moralidade
A moralidade fala de um sistema de comportamento que diz respeito aos padrões de comportamento certo ou errado. A palavra carrega os conceitos de: (1) padrões morais, no que diz respeito ao comportamento, (2) responsabilidade moral, no que diz respeito à nossa consciência e (3) identidade moral, ou alguém que é capaz de agir certo ou errado. Os sinônimos mais comuns incluem ética, princípios, virtude e bondade. A moralidade tornou-se uma questão complicada no mundo multi-cultural em que vivemos hoje. Vamos explorar o que a moral é, como afeta o nosso comportamento, a nossa consciência, a nossa sociedade e o nosso destino final.


Moralidade e Nosso Comportamento
A moralidade descreve os princípios que regem o nosso comportamento. Sem esses princípios em prática, as sociedades não podem sobreviver por muito tempo. No mundo de hoje, a moralidade é frequentemente considerada como pertencente a um determinado ponto de vista religioso, mas, por definição, vemos que este não é o caso. Todo mundo adere a uma doutrina moral de algum tipo.

A moralidade que se refere ao nosso comportamento é importante em três níveis. O famoso pensador, estudioso e autor CS Lewis os define como: (1) assegurar um relacionamento justo e harmônico entre os indivíduos, (2) ajudar a tornar-nos pessoas boas para que possamos ter uma boa sociedade e (3) manter um bom relacionamento com o poder que nos criou. Com base nesta definição, é claro que nossas crenças são essenciais para o nosso comportamento moral. Com o ponto 1, o professor Lewis diz que a maioria das pessoas sensatas concordam. Quando chega ao ponto 2, no entanto, começamos a ver certos problemas ocorrendo. Considere a filosofia popular "Eu não estou machucando ninguém além de mim mesmo"; esse pensamento é frequentemente usado como desculpa pelas más escolhas pessoais. Como podemos ser as pessoas boas que precisamos ser se persistirmos em fazer essas escolhas, e como esse resultado não afetará o resto da nossa sociedade? Más escolhas pessoais magoam outras pessoas. Ponto 3 é onde a maioria de desacordos surgem. Enquanto que a maioria da população mundial acredita em Deus, ou pelo menos em um deus, a questão da Criação, como a teoria das origens, é fortemente debatida na sociedade de hoje.

Um relatório recente em Psychology Today concluiu: "O indicador mais significativo do comportamento moral de uma pessoa pode ser o seu compromisso religioso. As pessoas que se consideram muito religiosas foram menos prováveis de relatarem terem enganado seus amigos, de terem casos extraconjugais, enganarem sobre seu salário ou até mesmo de estacionar em lugar proibido." Com base nesta constatação, o que acreditamos sobre a Criação tem um efeito decisivo sobre o nosso pensamento moral e nosso comportamento. Sem a crença em um Criador, a única opção que aparece restar é aderir aos padrões morais que fazemos para nós mesmos. A menos que vivamos em uma sociedade ditatorial, somos livres para escolher o nosso próprio código moral pessoal. Mas de onde é que essa liberdade vem? A visão de muitos dos que não aderem à Criação é que a moralidade é uma criação da humanidade, projetada para atender à necessidade de sociedades estáveis. Todos os tipos de vida estão no processo de decidir entre a vida e a morte, escolhendo o que fazer com o poder e / ou autoridade. Isto no fim das contas leva a um sistema de virtudes e valores. A pergunta é: o que acontece quando nossas escolhas entram em conflito umas com as outras? E se eu achar que preciso de algo para que minha vida continue mas isso resultaria em morte para você? Se não temos um padrão absoluto de verdade, o caos e o conflito serão o resultado de quando somos abandonados aos nossos próprios recursos e desejos.

Moralidade e a Nossa Consciência A moralidade influencia as nossas decisões diárias, e essas escolhas são direcionadas pela nossa consciência. Novamente, devemos decidir por nós mesmos onde a consciência se origina. Muitas pessoas sustentam a ideia de que a consciência é uma questão de nossos corações, que os conceitos de certo, errado e justiça estão "programados" em cada um de nós. Isto está de acordo com os escritos do Apóstolo Paulo, o qual aponta que mesmo aqueles que não acreditam em Deus frequentemente obedecem às leis de Deus, tal como consta nos Dez Mandamentos: "Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se" (Romanos 2:14-15). Mais uma vez, aqueles que não acreditam em Deus são deixados com apenas uma conclusão possível - que as nossas decisões são baseadas apenas em nossa necessidade de sobreviver. O que chamamos de nossa consciência, então, seria baseado no comportamento aprendido, ao invés de parte de um design Divino 
Fonte: www.allaboutphilosophy.org

O Brasil tem jeito?






Máquina pública comprometida com interesses privados, governo e Congresso sob suspeita, reforma política emperrada, estrutura partidária problemática. Pra variar, como em qualquer grande problema nacional, resta ao povo tomar uma atitude para mudar a situação. Começando pelas urnas. “Ainda não inventaram uma forma de controle social melhor que a rotatividade do poder”, explica o professor Luiz Otavio Cavalcanti. Mas como escolher o candidato certo, o “candidato honesto”? Vale lembrar que boa parte da classe política corrupta foi eleita com a alcunha de “honesta”. Ora, isso não é desculpa para se isentar da sua responsabilidade de votar. Informe-se! E o melhor meio é este aqui: a Internet. Há inúmeras iniciativas na rede que promovem informações e debates de qualidade acerca da atividade política.
Nos sites “Excelências” (projeto pioneiro da organização “Transparência Brasil”) e “Políticos do Brasil” (organizado pelo jornalista Fernando Rodrigues, autor de livro com o mesmo nome), você encontra fichas completas de candidatos a diversos cargos, nesta e em outras eleições. Com poucos cliques, é possível acessar dados como declarações de bens, denúncias de corrupção e processos em andamento.
Para Maranhão, já está mais que provado que essas fontes de informação têm sido usadas pelos eleitores e observadas pelos candidatos. “Basta ver o horário eleitoral. Candidatos novos estão cientes de que o povo quer renovação e procuram reafirmar a todo momento que ainda não possuem mandato.” Para ele e outros especialistas ouvidos, esse é um ótimo sinal. Nas últimas eleições, chegamos a renovar 45% das cadeiras (ou seja, substituímos quase metade dos deputados por candidatos novos, que, teoricamente, estão mais dispostos a se comprometer com o interesse público). “Neste ano, devemos bater o recorde”, espera. Acima de tudo, é preciso reconhecer que o que mais alimenta a prática da grande corrupção no Brasil é a falta de mobilização da sociedade e de um pensamento que priorize o bem coletivo ao invés do interesse privado. Nossa omissão e nossa falta de consciência política fortalecem e incentivam corruptores. E, depois, quando os esquemas são descobertos, é também nossa falta de cobrança que contribui para que os processos não deem em nada. E, se a pesquisa Ibope (citada no tópico “Origem e custo da corrupção” desta reportagem) traz conclusões alarmantes sobre o comportamento do cidadão, é hora de pensar em mudá-lo, não acha? Hora de tomar uma nova atitude em relação a nossos governantes, nossos amigos, parentes, vizinhos e também, em relação a nossos próprios valores.Mas não basta apenas escolher um candidato e votar. É preciso agir, fiscalizar, informar-se e cobrar, principalmente depois que ele tomar posse. É o que o professor Luiz Otavio Cavalcanti chama de “amadurecimento da relação entre o povo e os governantes”. E, também nesse caso, a Internet vem a calhar. Uma forma de participar é se associar a organizações independentes que discutem a questão, como Transparência Brasil, Instituto Millenium e A Voz do Cidadão. Uma das iniciativas mais recentes e promissoras é o Wiki Política, portal de informação colaborativa (idealizado pelos mesmos criadores da Wikipédia) que escolheu o Brasil como o 6.º lugar no mundo para ser implantado — é o primeiro país emergente a participar da campanha. A idéia é fazer com que você, cidadão, também faça política, colocando ali informações sobre candidatos ou discutindo a melhor forma de votar, etc. As possibilidades são inúmeras. Outros usuários participam como colaboradores, sugerindo alterações, correções ou inclusões no material que você publicou.


E os seus valores, quais são? Você está realmente ajudando a formar uma nação mais sadia?
Fonte: www.educacional.com.br