A Escola Itálica se desenvolveu no sul da Itália. O filósofo principal
desta escola foi Pitágoras de Samos. Nascido na ilha de Samos, foi na
península itálica, na cidade de Crotona, onde ele desenvolveu suas
ideias. Pensou serem os números as essências das coisas. Suas
investigações da física e matemática eram misturadas com misticismo. São
atribuídos aos discípulos de Pitágoras, os pitagóricos, diversas
descobertas matemáticas. Foi Pitágoras o responsável pela criação da
palavra filosofia (amizade pela sabedoria) ao chamar a si mesmo de
filósofo (amigo da sabedoria).
A Escola Eleática se desenvolveu na cidade de Eleia, ao sul da Itália.
Seus principais filósofos foram Xenófanes de Cólofon, Parmênides de
Eleia e Zenão de Eleia. Apesar de não ter nascido em Eleia, Xenófanes se
estabeleceu na cidade após levar uma vida andando de povoado em
povoado. A ideia principal ensinada por Xenófanes e posteriormente
trabalhada por Parmênides é a ideia de Um. Xenófanes pensava no Um a
partir de um pensamento mais voltado à religião, dizendo que Deus é Um,
não foi feito, é eterno, perfeito e não se modifica. Em oposição à
Escola Jônica, Parmênides pensa que o mundo é formado por um
Ser-Absoluto, que não foi feito, é eterno, perfeito e não se modifica.
Contra a ideia de movimento, Zenão desenvolveu argumentações que foram e
são muito discutidas. Entre elas está a ideia de que uma flecha em voo
sempre ocupa o seu espaço de flecha, logo a flecha está em repouso e
todo movimento é uma ilusão.
A Escola Atomística, ou atomismo, desenvolveu-se a partir da ideia de
que são vários os elementos que formam as coisas. A ideia de átomo (a = negação e tomos
= divisão, ou seja, aquilo que não pode ser dividido) foi desenvolvida
por Leucipo de Mileto e depois trabalhada por Demócrito de Abdera e
Epicuro de Samos. Para Leucipo, o mundo é formado a partir do choque
aleatório e imprevisível de infinitos átomos.
Embora diversos destes filósofos tenham escrito mais sobre outros
assuntos do que sobre a natureza das coisas, como é o caso de Demócrito,
que escreveu sobre ética, é o questionar-se sobre a natureza das coisas
que os une neste período.
Fonte: www.mundodaeducação
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